As atribuições do Gestor de Telecomunicações no CREA:

As atribuições do Gestor de Telecomunicações no CREA:

As atribuições dos que se formam Tecnólogos (Nível Superior) nesta área abrangem os itens 6 a 18 das atividades ligadas à Engenharia de Telecomunicações, previstas na resolução 218 de 29/06/1973. Ou seja, dentro da área de Telecomunicações o Gestor de Telecom pode realizar:

Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico (6); Desempenho de cargo e função técnica (7); Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão(8); Elaboração de orçamento (9); Padronização, mensuração e controle de qualidade (10); Execução de obra e serviço técnico (11); Fiscalização de obra e serviço técnico (12); Produção técnica e especializada (13); Condução de trabalho técnico (14); Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção (15); Execução de instalação, montagem e reparo (16); Operação e manutenção de equipamento e instalação (17); Execução de desenho técnico (18); Também as as atribuições previstas no item 8.

Apoio:

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Projetos Integradores em Gestão de Telecomunicações

Estou finalmente concluindo minha Graduação. Parece que foi ontem o início dessa batalha.

Vou postar neste tópico minha contribuição com projetos elaborados durante a faculdade. Em um primeiro momento, apenas o título, período, resumo e participantes e, conforme minha disponibilidade de tempo, disponibilizarei um link para cada trabalho.

1 - Projeto de Sistema, Rede Telefônica e Acesso - Criação de Centro de Treinamentofevereiro de 2011 – julho de 2011

Elaboração de Projeto para criação de um Centro de Treinamento de nível técnico, planejando desde a localização, construção da edificação e infraestrutura de treinamento, até a seleção de cursos adequados às necessidades do mercado de telecomunicações, com formação teórica e prática de profissionais técnicos qualificados para absorção imediata em atividades de campo.

Equipe: Beny Pereira e Sandro Maciel

2 - Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Telecomunicações - Interconexão de unidades remotas de assistência médica de pessoas em situação de risco social.
agosto de 2011 – dezembro de 2011

Tomando por mote a necessidade de interconexão de unidades remotas de assistência médica de pessoas em situação de risco social, administrada por entidade não governamental com abrangência internacional, criamos um projeto que visava atender às necessidades de transmissão de voz e dados para análise de resultados clínicos e que pudesse promover diagnósticos mais rápidos e precisos.

Nosso modelo foi a ong Médicos Sem Fronteiras. Não obtivemos dados desta ONG fora o existente em seu site, porém pesquisamos as necessidades padrão de transmissão e recepção de dados a partir de áreas remotas e sem recursos de infraestrutura na região a ser atendida.

Dentro dos parâmetros observados acima, optamos por projetar um sistema híbrido onde o atendimento remoto fosse feito via satélite e o tráfego das informações, ao chegar aos centros de referência da entidade, fossem retransmitidos por F.O para as equipes de apoio, onde essa estrutura estivesse disponível.

Equipe: Beny Pereira, Johnson Bonfim, Márcio Alexandre, Neemias Rocha e Raphael Cavalcante

3 - Projeto e Gerenciamento de Implantação da Infraestrutura Física e Lógica de um Data Center
fevereiro de 2012 – julho de 2012

Projetar e gerenciar a implantação de infraestrutura para redes de dados, voz e imagem, sistemas de comunicação de transmissão digital, em nível TIER 3.

Realizar levantamento de dados conforme a necessidde do Cliente, conceber serviços e produtos a serem oferecidos, planejar e estruturar estratégias comerciais e de marketing, definir a tecnologia a ser empregada na estruturação do negócio, elaborar projeto e execução dos sistemas físicos e lógicos de transmissão de dados e telefonia, elaborar projeto e execução de infraestrutura operacional, de segurança, facilidades e serviços do Data Center, elaborar projeto e execução de recuperação de desastres, definir procedimentos de SLA

Equipe: Beny Pereira, Bernardo Castanheira, Claudio Antonio, Elcir Tavares de Almeida, Gustavo Roberto Alves da Silva, Jeferson Ferreira, Jefferson Faria, Johnson Bonfim, Jorge Roberto Carneiro, Marcela Cardoso dos Santos Câmara, Neemias Rocha, Paulo José de Lima Loureiro, Raphael de Lima Cavalcante, Sandro Maciel, Victor Hugo Conde

4 - Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Transmissão por Microondas - Soluções Wireless com Foco em Grandes Eventos
agosto de 2012 – dezembro de 2012

Projetar e gerenciar a implantação de transmissão de sistemas de telecomunicações em microondas com foco nos grandes eventos que ocorrerão no Brasil de julho/2013 a julho/2016, visando reduzir o impacto sobre a rede existente e atender à grande demanda provocada pelo aumento sazonal de usuários durante os dias de realização dos eventos previstos.

Elaboramos solução modelo utilizando micro-ERBs em unidades transportáveis, devidamente licenciadas junto à Anatel, com posicionamento estratégico e interligadas à infraestrutura da operadora contratante, visando reduzir o impacto da demanda gerada por estes eventos.

A tecnologia utilizada tem previsão de transbordo de dados por Wi-Fi dentro e fora dos locais do evento em raio externo de até 500 metros, e micro-ERBs utilizando tecnologias de transmissão 3G e 4G abrangendo perímetro de até 3 Km nas vias de aproximação do local do evento.

A modularidade e mobilidade do projeto permite adequação rápida a partir de estudos dos perímetros de aproximação dos locais dos eventos em cada uma das cidades sede.

Equipe: Beny Pereira, Bernardo Castanheira, Jeferson Ferreira e Orlando Bruno Martino

5 - Micro-ERB Transportável - Projeto de Criação, Implantação e Gerenciamento de Serviço
fevereiro de 2013 – julho de 2013

Projetar a Criação, Implantação e Gerenciamento de Serviço Micro-ERB Transportável, tendo como foco principal o atendimento às necessidades de grandes eventos, utilizando o equipamento como suporte extra à infraestrutura existente, e foco adicional em suprir necessidades emergenciais como equipamento de backup.

O projeto de Micro-ERBs Transportáveis, devidamente licenciadas junto à Anatel, com posicionamento estratégico e interligadas à infraestrutura da operadora contratante, visa reduzir o impacto da demanda gerada por eventos e situações emergenciais/atípicas, é um aprofundamento baseado em nosso projeto anterior, Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Transmissão por Microondas.

A Micro-ERB Transportável utilizará tecnologias de transmissão 2, 3 e 4G, alcance projetado programável de 500 a 1.500 metros de perímetro, e links projetados em F.O. e R.F para conexão com a Operadora, tornando a utilização do equipamento bastante flexível.

A modularidade e mobilidade do projeto permite adequação rápida a partir de estudos dos perímetros de aproximação dos locais dos eventos em cada uma das cidades sede.

Equipe: Beny Pereira, Gustavo Roberto Alves da Silva, Johnson Bomfim, Marcela Cardoso dos Santos Camara e Neemias Rocha

6 - Projeto Comercial de FTTH para Hotéis e Condomínios
agosto de 2013 – Até o momento

Objetivo: Prover infraestrutura em fibra ótica até o ponto de uso efetivo do sistema de telecomunicações (residência, escritório do cliente, quarto de hospedagem)

Serviços que estarão disponíveis: Telefonia fixa trafegando sobre VoIP, Video Conferência, Tráfego de dados (web) em alta velocidade, e Cable TV / IPTV em HD/Full HD, Sistemas de monitoramento e autenticação remoto de acesso, Sistemas M2M

Equipe: Beny Pereira, Gustavo Roberto Alves da Silva, Marcela Cardoso dos Santos Camara, Neemias Rocha e Sandro Maciel

Preview de parte do esboço da apresentação do projeto integrador 6:














Paz e Bem!

Beny Pereira

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Dom de Liderar

Compartilho com os leitores do blog Gestão de Telecom um texto que postei para a analista de microinformática Leila Oliveira no Linked In. Acredito que esta reflexão ajude algumas pessoas.

A liderança é um Dom inerente à natureza humana. Mas todo Dom pode ou não ser desenvolvido. É necessário que o Dom da Liderança encontre solo fértil em nossas vidas, e isso significa que poderemos ou não desenvolvê-lo em função das necessidades que encontramos desde a primeira infância, da vivência em família e ao exemplo de liderança [ou não] de nossos pais e de pessoas próximas de nosso convívio.

Enfim, depende mesmo de nossa história de vida e de nossa internalização das experiências vividas o tornar-se efetivamente líder.

Embora seja um Dom natural comum a todas as pessoas, liderar é uma arte que se desenvolve com o tempo, a necessidade, o aprendizado, a auto-estima e o desejo de realizar algo.

Uma pessoa tímida e introspectiva, sem qualquer perfil aparente de líder, muitas vezes se torna líder pelo exemplo e admiração dos colegas de classe, rompendo as barreiras e obtendo sucesso. Será que foi mágica? Certamente não. Esta pessoa tinha algo a dizer e o demonstrou com seu exemplo, mais do que com palavras, sendo este o motivo de cativar pessoas.

Muitos confundem ser líder com ser extrovertido, brincalhão, inteligente, ter condição social e/ou instrução elevada. Ser líder é bem mais que isto. Ser líder é ter capacidade de se mobilizar e mobilizar pessoas em torno de algo.

Outros confundem liderança com a capacidade de convencer, ou até enganar pessoas em benefício próprio. Mas isto é apenas o mal uso da capacidade de liderar, embora alguns destes alcancem sucesso estrondoso seja no meio político, religioso ou outro meio qualquer.

Podemos formar líderes? Sim. Podemos. E podemos formar excelentes líderes. Mas não podemos modificar caráter ou personalidade. Obter sucesso em formar líderes depende de nossa capacidade de despertar liderança positiva em cada pessoa.

Um dos maiores exemplos de que líderes podem ser gerados em pessoas sem nenhuma aptidão aparente para isto está em um grupo pequeno formado há dois mil anos atrás:

Homens simples, muitos destes eram analfabetos e socialmente inexpressivos, foram escolhidos e receberam uma formação única durante três anos. Destes, apenas um não obteve sucesso, justamente por seu caráter duvidoso [caráter também se forma, não nasce com a pessoa]. E este grupo transformou-se na maior instituição religiosa do mundo e que subsiste há dois mil anos. Repare que não coloquei o lado da religião. O grande diferencial para que estes homens se transformarem efetivamente em líderes, exercendo seu dom natural, foi composto de motivação, crer em algo que achassem ter real valor para suas vidas, aprendizado e vivência com um líder que lhes transmitia segurança.

Mas o primeiro local em que aprendemos a ser líderes, ou recalcamos esse Dom e o escondemos a sete chaves, é dentro da família. O exemplo de nossos pais é a primeira escola de liderança que qualquer ser humano tem e isso fará toda a diferença para o sucesso ou o fracasso em despertar o líder que existe dentro de cada um de nós. A alta ou baixa autoestima familiar se reflete na autoestima pessoal, e sem melhorar a autoestima dela não podemos ser agentes de mudança para o despertar da liderança em uma pessoa.


Paz e Bem!

Beny Pereira

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

As Atribuições e a Formação do Gestor de Telecomunicações

Índice:
1 – Diferença entre Engenheiro e Gestor de Telecomunicações
2 – Atribuições em conformidade com o Confea/Crea
3 – Exigência de Registro Profissional
4 – Atuação em Telecom/TI (TIC)
5 – Vocação administrativa especializada em Telecom/TI (TIC)
6 – Lista de segmentos especializados de atuação em Telecom/TI (TIC)
7 – Legislação, reconhecimento, regulamentação e normativos
 8 – Grade curricular do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão de Telecomunicações
9 – Histórico dos professores que atuam em nossa formação

Este texto é um resumo e sua finalidade é esclarecer sobre a formação do Gestor de Telecomunicações. As informações aqui expostas baseiam-se no curso de nível superior de Graduação Tecnológica oferecido pela Faculdade de Tecnologia Senac-Rio e nos dados documentais dos órgãos reguladores da formação – MEC – e de regulamentação da atividade profissional – CREA/RJ e CONFEA. Existem faculdades oferecendo cursos de graduação tecnológica com este título em outros estados, porém não tenho maiores informações sobre suas grades curriculares e sua regularidade junto aos órgãos responsáveis.

Vamos aos elementos de avaliação sobre a Graduação Tecnológica em Gestão de Telecomunicações:

1.       A diferença básica entre um Engenheiro de Telecomunicações e um Gestor de Telecomunicações, formação já reconhecida pelo Confea/Crea, é o fato de apenas o bacharel em engenharia poder assinar projetos de engenharia, o que é vedado aos tecnólogos da mesma área. Em nosso caso, temos reconhecidas as atribuições dos que se formam Tecnólogos em Gestão de Telecomunicações, que abrangem os itens 6 a 18 das atividades ligadas à Engenharia de Telecomunicações, previstas na resolução 218 de 29/06/1973.

2.       Dentro da área de Telecomunicações o Gestor de Telecom pode realizar (resolução Confea/Crea):

·         Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico (6);
·         Desempenho de cargo e função técnica (7);
·         Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão(8);
·         Elaboração de orçamento (9);
·         Padronização, mensuração e controle de qualidade (10);
·         Execução de obra e serviço técnico (11);
·         Fiscalização de obra e serviço técnico (12);
·         Produção técnica e especializada (13);
·         Condução de trabalho técnico (14);
·         Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção (15);
·         Execução de instalação, montagem e reparo (16);
·         Operação e manutenção de equipamento e instalação (17);
·         Execução de desenho técnico (18).

3.       Existe a exigência de que profissionais que atuem nos segmentos de Telecomunicações, Redes de Telecomunicações/TI, Eletrônica e Elétrica, entre outros, tenham registro profissional no Crea de seu estado, com a qualificação profissional específica de sua área de atuação.

4.       O Gestor de Telecomunicações é um profissional com formação multidisciplinar com condições técnicas para atuar diretamente nas áreas de Telecomunicações e Redes de Computadores desde a elaboração de projetos até sua execução, seja no segmento de infra-estrutura, seja no segmento comercial, tendo capacitação para atuar operacionalmente como supervisor ou mesmo decisor.

As atribuições do Gestor de Telecom não rivalizam com as do Engenheiro de Telecom, mas são complementares pois desoneram o Engenheiro de atividades que ele pode designar aos Gestores de Telecom a ele subordinados, aumentando sua disponibilidade para as ações que lhe são exclusivas. Assim sendo, embora o Engenheiro possa realizar todas as atribuições a ele designadas pela resolução 218/73, é em seu próprio benefício e da empresa na qual trabalha que aponta a atividade do Gestor de Telecom.

5.       Outro ponto importante é a vocação administrativa do Gestor de Telecom, não apenas como um Administrador de Empresas, justamente por sua formação especializada voltada para a área de Infra-Estrutura de TI e Telecom. Esta formação certamente dará às empresas uma maior eficácia no Gerenciamento de Projetos de Telecom.

6.       Eis alguns dos segmentos em que o Tecnólogo em Gestão de Telecomunicações pode atuar efetivamente:

·         Consultoria de vendas de serviços de Telecom/TI (TIC);
·         Analista de redes de comunicação e suporte em redes locais;
·         Administrar ambientes lógicos e físicos de Telecom/TI (TIC);

·         Projetar e instalar distribuição de comunicações e cabeamento estruturado;
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas de Fibra Ótica (F.O);
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas cabeamento metálico de Telecom/TI (TIC);
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas proprietários de telefonia;
·         Projetar, instalar e interagir com sistema móvel celular, desde Centrais de Comutação e Controle (CCC) até Estações Rádio Base (ERB / BTS / BCS);
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas de redes de computadores;
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas de radiodifusão, sistemas de hierarquia digital, TV a cabo;
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas de transmissão e recepção via satélite;
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas Wi-Fi e outros sistemas de Rádio Frequência (RF);
·         Projetar, instalar e interagir com sistemas de provedores de Internet.

·         Realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico de Telecom/TI (TIC);
·         Atuar com treinamento, ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica em Telecom/TI (TIC);
·         Elaborar e implantar sistemas de padronização, mensuração e controle de qualidade em Telecom/TI (TIC);
·         Produção técnica e especializada em Telecom/TI (TIC);

·         Executar e fiscalizar obra e serviço técnico de Telecom/TI (TIC);
·         Conduzir trabalho técnico de Telecom/TI (TIC);
·         Conduzir equipe de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de Telecom/TI (TIC);
·         Executar instalação, montagem e reparo de Telecom/TI (TIC);
·         Operação e manutenção de equipamento e instalação em Telecom/TI (TIC);
·         Execução de desenho técnico de Telecom/TI (TIC).


7.       Legislação, reconhecimento, regulamentação e normativos:
      (Referente ao curso na Faculdade de Tecnologia Senac Rio)
·         Confea/Crea - Resolução 218 de 29/06/1973;
·         Crea-RJ - Decisão Plenária PL/RJ nº 2925/2009 - cadastramento da instituição de ensino foi aprovado.
·         Confea/Crea - Sessão Plenária Ordinária 1.371 - Decisão Nº: PL-0831/2010
·         Ementa: Conhece e homologa o cadastramento da instituição de ensino superior Faculdade de Tecnologia SENAC-Rio, sediada no Rio de Janeiro (RJ), para fins de registro dos egressos dos cursos regulares que oferece.
·         Considerando que a instituição de ensino interessada relacionou o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Telecomunicações, que oferece na sua sede e na Unidade Santa Luzia, no Rio de Janeiro (RJ), devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação;
·         DECIDIU:
·         1) Conhecer e homologar o cadastramento da instituição de ensino superior Faculdade de Tecnologia SENAC-Rio, sediada no Rio de Janeiro (RJ), para fins de registro dos egressos dos cursos regulares que oferece, conforme previsto no Anexo III da Resolução nº 1.010, de 2005.
·         2) Determinar a anotação das informações referentes à instituição de ensino interessada no Sistema de Informações Confea/Crea – SIC.
·         MEC - PORTARIA Nº 3.387/2002, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2002 - DOU 237, 9 de dezembro de 2002, pág 17
·         MEC - PORTARIA Nº 306/2007, DE 17 DE ABRIL DE 2007 - DOU 075, 19 de abril de 2007, pág 15
·         MEC - PORTARIA Nº 150/2012, DE 17 DE AGOSTO DE 2012 - DOU 161, 20 de agosto de 2012, pág 14/15 - Registro e-MEC nº 201005489
 8.       Grade curricular do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão de Telecomunicações - 2.400 horas -  na Faculdade de Tecnologia Senac-RJ:

A metodologia da Faculdade de Tecnologia Senac-Rio prevê a obrigatoriedade de elaboração de um Projeto Integrador por período. A classe é dividida em grupos simulando empresas que deverão apresentar projetos dentro do tema proposto. Isto traz uma vivência da complexidade da realização de projetos de telecomunicações desde a idealização de seu escopo até a apresentação do projeto sob as formas normalizadas e em slides para projeção em datashow, explicando todas as etapas diante da turma, do professor orientador e demais professores daquele período.

Um ponto bastante interessante a destacar é a utilização da metodologia de cursos Cisco-CCNA – Cisco Academy – nas matérias voltadas para a gerência de redes de computadores e telecomunicações.

Módulo 1: - Projeto de Sistemas e Infra-estrutura de Rede Interna de Telecomunicações – Duração: 400 horas

Competências do módulo: Projetar sistemas de telecomunicações; Projetar infra-estrutura de rede interna destinadas a equipamentos de comutação telefônica; Especificar equipamentos de telecomunicações.

·         Infra-estrutura para Redes Internas - Duração: 40 horas
·         Edificações Assistidas por Computador - Duração: 40 horas
·         Sistemas Telefônicos Analógicos e Digitais - Duração: 40 horas.
·         Legislação e Regulamentação Nacional em Telecomunicações - Duração: 40 horas.
·         Matemática Aplicada a Sistemas de Telecomunicações 1 - Duração: 80 horas.
·         Sistemas e Serviços de Telecomunicações - Duração: 40 horas.
·         Laboratórios de Circuitos Elétricos de Corrente Contínua - Duração: 40 horas.
·         Projeto Integrador 1 - Projeto de Sistema, Rede Telefônica e Acesso - Duração 80 horas.

Módulo 2: - Projeto e Gestão de Sistemas de Telecomunicações – Duração: 400 horas

Competências do módulo: Planejar e gerenciar a implantação de projetos executivos destinados a sistemas de telecomunicações; Projetar infra-estrutura de rede para instalações telefônicas em ambientes industriais, prédios comerciais, shopping Center e prédios residenciais; Especificar sistemas comunicação de dados de longa distância.

·         Laboratório de Redes Telefônicas - Duração: 40 horas
·         Tecnologia de Redes - Duração: 40 horas
·         Redes Metropolitanas - Duração: 40 horas.
·         Matemática Aplicada Sistemas de Telecomunicações 2 - Duração: 80 horas.
·         Laboratório de Eletrônica Analógica - Duração: 40 horas.
·         Gerencia de Projetos - Duração: 80 horas.
·      Projeto integrador 2: – Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Telecomunicações - Duração: 80 horas.

Módulo 3: - Projeto e Gestão de Infra-estrutura de Telecomunicações – Duração: 400 horas

Competências do módulo:
Projetar e gerenciar a implantação de infra-estrutura de telecomunicações destinada a serviços de voz, dados e imagem.
Projetar sistemas de comunicação de transmissão digital.
Projetar e gerenciar instalações elétricas em ambientes industriais, shopping centers, prédios comerciais ou residenciais.

·         Projeto de Sistema de Cabeamento Estruturado - Duração: 40 horas
·         Laboratório de Eletrônica Digital - Duração: 40 horas.
·         Fundamentos de Redes de Computadores - Duração: 80 horas.
·         Modulação em Sistemas de Transmissão - Duração: 80 horas.
·         Instalações Elétricas Prediais - Duração: 40 horas.
·         Laboratórios de Circuitos Elétricos de Corrente Alternada - Duração: 40 horas.
·         Projeto integrador 3: – Projeto e Gerenciamento de Implantação da Infra-estrutura Física e Lógica de um Call Center e um Data Center - Duração: 80 horas

Módulo 4: - Projeto e Gestão de Infra-estrutura de Rede de Dados – Duração: 400 horas

Competências do módulo:
Gerenciar a implantação de projetar de sistemas transmissão de telecomunicações em microondas.
Configurar equipamentos de comunicação de dados para sistemas de telecomunicações.
Operar sistemas de informação de gerencia de serviços de telecomunicações.

·         Antenas e Sistemas Irradiantes e Propagação - Duração: 40 horas.
·         Sistemas de Comunicação Via Satélite - Duração: 40 horas.
·         Sistemas de Transmissão de Radio Enlace - Duração: 40 horas.
·         Sistemas de Informação para Gerencia de Telecomunicações - Duração: 40 horas.
·         Sistemas de Energia para Equipamentos de Comunicação - Duração: 80 horas.
·         Teoria de Roteadores e Tecnologia - Duração: 80 horas.
·         Projeto integrador 4: – Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Transmissão - Duração: 80 horas
     
Módulo 5: - Projeto e Gestão de Sistemas Wireless – Duração: 400 horas

Competências do módulo:
Projetar e gerenciar a implantação de sistemas wireless.
Projetar e gerenciar a implantação de um sistema de transmissão e produção de TV digital.

·         Sistema de Fechados de Transmissão de Televisão - Duração: 40 horas.
·         Telefonia Wireless e Móvel Celular - Duração: 40 horas.
·         Roteamento e Switching Avançado - Duração: 80 horas.
·         Sistemas de Redes Wireless - Duração: 40 horas.
·         Comunicação e Expressão - Duração: 40 horas.
·         Direito e Ética - Duração: 40 horas.
·         Tecnologia de Transmissão e Produção de TV Digital - Duração: 40 horas.
·         Projeto integrador 5: – Gerenciamento de Implantação de Projeto de Sistema de Wireless - Duração: 80 horas
     
Módulo 6: - Gestão Comercial de Produtos e Serviços de Telecomunicações – Duração: 400 horas

Competências do módulo:
Definir, implantar e gerenciar o plano de negócios de uma empresa e seus setores de pré e pós-vendas técnicas em contas corporativas.
Participar do desenvolvimento de produtos e soluções técnicas.
Coordenar e assistir tecnicamente as atividades de profissionais que atuam na área de telecomunicações.

·         Gestão de Recursos Humanos - Duração: 40 horas.
·         Comunicação Empresarial - Duração: 40 horas.
·         Gestão Comercial para Negócios de Telecomunicações e Networking Computing - Duração: 40 horas.
·         Empreendedorismo e Gestão Empresarial - Duração: 40 horas.
·         Marketing Empresarial - Duração: 40 horas.
·         Gestão Financeira - Duração: 40 horas.
·         Network WAN - Duração: 80 horas.
·   Projeto integrador 6: – Gerenciamento de Oferta Técnico e Comercial de Venda de Serviços em Telecomunicações - Duração: 80 horas.

9.       Histórico dos professores que atuam em nossa formação:

·  Alexsandro Paes - http://lattes.cnpq.br/2788958565735774
·  Antônio Figueiredo - http://lattes.cnpq.br/8544811607877859
·  Mauricio Adriano - http://lattes.cnpq.br/5369993113154249
·  Paulo Andrade - http://lattes.cnpq.br/9875271023474126 
·  Roberto Harkovsky - http://lattes.cnpq.br/6440393443027878
·  Ricardo Costa - n/c lattes
·  Agnaldo Cieslak - n/c lattes 


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Qual é Realmente o Conceito de "Novos Talentos" no Meio de RH e Para as Empresas? Idade ou Algo a Acrescentar?

Transcevo aqui uma postagem que fiz no fórum vagas.com do LINKED IN, versando sobre a situação de profissionais cinquentões e seus desafios. O tópico foi aberto pelo sr Paulo RGA Campos, engenheiro de produção lá de Fortaleza, Ceará, sob o título “PROFISSIONAIS ACIMA DOS 50 ANOS” *PARA SE PENSAR*


Este é meu pensamento sobre o tema e sobre o que significa "convocar ou selecionar novos talentos" para as empresas contratantes e os recrutadores nos setores de RH:

As formas de seleção sofreram supostamente uma evolução com o passar do tempo, mas continuam desperdiçando talentos e fechando portas por preconceito ou por querer maximizar resultados em cima de amostras muito pequenas e ferramentas de análise imprecisas.

Sei que é inviável entrevistar 100 pessoas para uma vaga se o valor pago a uma assessoria de RH for baixo, mas limitar a seleção a cerca de 10 currículos com base em exigências que não são específicas para a função acaba descartando profissionais mais talentosos que os que simplesmente cumprem as exigências do perfil.

Descartar profissionais pela faixa etária é outro erro que muitos cometem, sendo mais um motivo para a perda de oportunidade de inserir profissionais talentosos nos quadros das empresas.

Talento não está atrelado à idade. Canso de ver anúncios "convocando novos talentos", mas entendem por "novos" o conceito de idade, não o conceito de profissionais que tem algo novo a dizer, oferecer, acrescentar aos quadros da empresa contratante.

"Novos talentos" deve ser algo mais abrangente para uma empresa. Em minha percepção todo novo profissional que tenha perfil pró-ativo, dinamismo, sede de conhecimento, facilidade de interação, perspicácia e possa acrescentar com sua personalidade e experiência, agrega valor à empresa e ao grupo, e portanto é um Novo Talento na melhor forma que a expressão suscita.

Nossa experiência profissional e de vida agregam valor e trazem nova percepção a profissionais com os quais venhamos a conviver, seja em uma nova filial, seja em uma nova empresa, assim como também nós seremos influenciados positivamente por essa nova experiência. É uma troca virtuosa que faz com que as empresas mudem, inovem e cresçam.

Tenho 51 anos e sei bem o que significa esse preconceito. A questão é como superá-lo, e para isto não basta instrução, idade ou experiência. É necessária uma mudança conceitual. 



Paz e Bem!

Beny Pereira

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